quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Paralisia emocional Pós AVC



As consequências emocionais de um AVC mudam muito de caso para caso, mas dentro destes 3 anos e meio Da minha experiência, observei que algumas questões marteladas dia após dia são as mesmo. Então vamos conversar!

Algumas pessoas ficam extremamente tristes e sentem que a sua vida não tem mais sentido, já outras desbravam atrás de conhecimento e respostas. Estas reações emocionais são alterações biológicas e psicológicas resultantes do AVC e com seus desafios, medos e frustrações que surgem.
Sequelas sejam elas motoras ou cognitivas, representam um processo de perda, a pessoa passará por uma série de fases ao tentar adaptar-se emocionalmente, sentimentos de choque, de negação, de raiva, de tristeza e de culpa são absolutamente normais quando nos deparamos com uma mudança de vida forçada e tão drástica, a pessoa pode ter mais dificuldade em controlar o seu humor e as suas emoções. Significa que pode chorar mais ou sem razão aparente e no momento a seguir começar a rir, pode também passar a dizer mais palavrões, quando antes não o fazia os problemas relacionados com a depressão são muito, sentimentos de tristeza, de inutilidade, de irritabilidade e alterações no padrão de sono, na alimentação e no pensamento, alterações que podem  interferir com a reabilitação.



Existem vários tipos de intervenção que podem ajudar a lidar com as alterações emocionais pós-AVC. O médico poderá explicar-lhe que tipo de soluções existem. Falar sobre os seus sentimentos pode ajudar a lidar com eles de forma mais eficaz. Por exemplo, a consulta de psicologia dá-lhe tempo e espaço para desabafar e trabalhar estes sentimentos complexos com um especialista, também a medicação pode ter um papel importante na gestão destas alterações emocionais, os anti-depressivos, por exemplo, interferem com os neurotransmissores que estão em falta no cérebro e melhoram o humor. No entanto, é de referir que esta medicação não “cura” os problemas emocionais, apenas ajuda a aligeirar os sintomas. Também não tem o efeito desejado em todas as pessoas e pode ter efeitos secundários. Assim, se esta for uma solução recomendada pelo seu médico e se quiser aceitá-la, terá que estar disposto a trabalhar em conjunto com ele e eventualmente fazer alguns ajustes para encontrar a medicação que funciona melhor para si.

Independentemente destas intervenções, há algumas estratégias que pode adoptar para tentar aliviar o sofrimento:
Semana do AVC – Instituição Bethesda

Encontre pessoas que compreendem verdadeiramente aquilo que está a sentir (ex: grupos de apoio;
Procure fazer exercício físico (adaptado às seus capacidades motoras);
Participe em atividades que lhe deem prazer;
Congratule-se pelos pequenos ganhos obtidos no seu percurso de reabilitação;
Aprenda a olhar para e a “falar” consigo de uma forma mais positiva;
Peça ajuda aos seus profissionais de saúde;
Descanse e mantenha uma rotina de sono saudável, se possível, pois o AVC pode levar a que se canse mais facilmente.

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