quarta-feira, 31 de julho de 2019

Tive um AVC e agora?


É legal quando pensamos em todo o aprendizado que a gente acumula nos pequenos momentos, aquela coisa do dia a dia da vida. Focamos tanto em atingir objetivo, que os desafios cotidianos ficam meio perdidos.
Eu sei que as dificuldades são muitas, mas não adianta pensar nelas apenas como obstáculos e ficar chateado. É fundamental ver tudo isso como oportunidade para crescer de forma consciente e forte. Assim, você fica preparado para conquistar seu .
Então, vamos conhecer as cinco maiores oportunidades que são apresentadas a você diariamente para fortalecer #FOCO, confira:
Preparação para a vida
Qualquer pessoa que tem um objetivo, desde recuperação, passando por inúmeras fazes, até chegar aos maiores ponto reabilitação, sabe que é necessário se preparar. Saber cada detalhe sobre seus desafios, qual pontos forte e fracos, quais são os tratamentos disponíveis, qual o seu lugar e onde você deseja chegar. Sem isso, fica quase impossível se preparar.
É necessário ter #foco para não se deixar levar pela vida e os sabores do vento (esse, aliás, pode te empurrar para frente ou se tornar o tornado que vai destruir tudo).  E não pense que é uma tarefa de um dia. Preparar-se é algo diário, uma busca constante pela excelência. Afinal, vivemos em um mundo ativo e as mudanças fazem parte do cotidiano.
Trabalho em equipe
Conhece a famosa frase “Ninguém é uma ilha”? Essa é uma máxima da sabedoria popular que indica que, de alguma forma, em algum momento, trabalharemos coletivamente. Desde os trabalhos escolares, passando pela vida familiar até chegar à reabilitação, ser membro de grupos de ajuda faz parte de qualquer meta.
E não é muito fácil estar em conjunto. Estar em conjunto a família significa estar atento às diferenças de cada membro e saber lidar com elas, mantendo o foco nos objetivos a serem alcançados pelo todo. Desentendimentos fazem parte e são naturais, e servem como termômetro para saber como está a relação e quais as correções que devem ser feitas para alcançar o sucesso. É um desafio, mas quando ele é vencido, esquecemos o conceito de ilha e logo lembramos que a união faz a força.
Lidar com pontos de apoio
Precisamos  sabe da importância de contar com uma rede familiar. Porque haverá muitas horas de solidão, tristeza e medo podendo significar até depressão. Então, para que a sua vida não se torne uma sucessão de angústia, sempre conte com mais de um ponto de apoio, para não ficar na mão. Na hora de buscar apoio saiba aceitar a vida pessoal e compromisso pessoais.
E lembre-se: não adianta, no momento de crise, perder a paciência e brigar com ninguém. O melhor é #focar nas possíveis soluções e seguir adiante.
Oscilações
Mudanças fazem parte do dia a dia. Então, aprenda há não se desespere a cada notícia ruim e nem se anime além da conta com as notícias boas. Lembre-se de que o seu #foco é abrangido para durar, e isso significa aproveitar cada momento para se preparar para o hoje e para o amanhã. As crises podem ser uma chance para rever ações, assim como fases de maior ganhos podem criar aquele fundo para as épocas de vacas magras.
Manter a organização
Não adianta, não há reabilitação que prospere sem organização. Seja no tratamento, fisioterapia  e na lida com o tempo, você precisa estar sempre muito #focado para poder entender e aprender com o tempo. Não olhe a vida do outro como espelho ou verdade absoluta.
Hoje em dia existem fontes de informações (muitas, inclusive, são de graça) que ajudam nessa empreitada, permitindo que você sempre tenha balanços atualizados e possa saber de tudo novos tratamentos, medicamentos e programas de reabilitação gratuitos. Então, invista sua qualidade de vida para saber qual a sua posição atual e aonde você quer chegar.
Todos esses desafios, como vocês viram, também são formas de aprender e fazer com que o tratamento avance a cada dia.


segunda-feira, 29 de julho de 2019

Treino sensorio-motor e reorganização neural pós-AVC - estudo de caso clínico

Estudos revelam que os sobreviventes de AVC expressam consistentemente insatisfação relativamente à recuperação do membro superior afetado. Mesmo quando as deficiências que persistem são leves, essas deficiências influenciam negativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Até 89 % das pessoas com hemiparesia demonstraram défices sensoriais do membro superior, em vários domínios, como o tato, temperatura, peso, rugosidade, textura e/ou discriminação de forma. Apesar destas evidências, os protocolos de reabilitação continuam a concentrar-se no comprometimento motor, ignorando os défices sensoriais. Curiosamente, os estudos recentes em que as tarefas exigiam o uso da mão em tarefas de discriminação sensorial, obtiveram bons resultados nas RM funcionais, tanto a nível sensorial como motor.

Um destes estudos de caso, utilizando tractografia por RM, relatou um ressurgimento de ativação no córtex somatosensorial primário ipsilesional e secundário bilateral. A tractografia por RM é um método de modelagem das conexões da matéria branca no cérebro humano in vivo. Assim como existe uma forte correlação entre a integridade estrutural do trato corticoespinhal pós-AVC e a função motora, também o componente sensorial da radiação talâmica superior (sSTR), que inclui ligações aferentes para o córtex somatossensorial, é uma importante medida da reorganização da matéria branca, apesar de ainda não ser certo que seja um método sensível à reorganização provocada pelo treino de estimulação sensorial.



O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de um programa de 2 semanas de treino sensório-motor da extremidade superior para indivíduos pós-AVC. A hipótese a comprovar seria de que o treino resultaria em melhoria motora e da função sensorial da extremidade superior que seria acompanhada de reorganização neural funcional e estrutural.

Apresentação de caso clínico


Participante 1: Homem, destro, de 75 anos, um ano após o AVC (na cápsula interna direita, a lesão estendia-se para o núcleo lenticular, tálamo e córtex insular). O volume da lesão, medido por RM, foi de 14,3cm3 (ver fig.)
Afecção Sensorio-motora: O participante 1 teve hemiparesia e perda de sensibilidade na mão esquerda, incluindo perda da discriminação quente/frio (identificado durante o treino) e percepção discriminação e desempenho táctil prejudicados. A função motora medida pela The Wolf Motor Function Test (WMFT) e o desempenho medido pelo Box and Block Test e pelo 9-hole Peg Test também foram prejudicados. O participante relatou uso limitado do braço/mão no Motor Activity Log.

Participante 2: Mulher, destra, de 63 anos, nove meses após o AVC (na cápsula interna esquerda e coroa radiada). O volume da lesão foi de 2,1 cm3 (ver fig.).
Afecção Sensorio-motora: A participante 2 teve afecção da discriminação bilateral do quente/frio e da percepção do toque. Desempenho tátil e propriocepção diminuídos na mão direita. Testes Motores identificaram um deficit leve objetivo e auto- referido no e uso da mão direita.



Tratamento


Os participantes realizaram um programa de treino, 5 dias/semana, durante 2 semanas. As sessões diárias duraram 4 horas, com intervalos dados mediante solicitação. Ambos os participantes completaram os 10 dias de treino. Os fisioterapeutas registaram o tempo/tarefa para cada participante em cada tarefa. Para os participantes 1 e 2, a média de tempo de treino/dia foi de 203 minutos e 215 minutos, com média de número de tarefas por dia foi de 9,1 e 7,6, e com a média de tempo/tarefa de 22 minutos e 28 minutos, respectivamente.

A intervenção baseou-se nos seguintes princípios:
  • A intensidade do tratamento foi adaptada da constraint-induced movement therapy .
  • As tarefas eram principalmente unilaterais, baseados no conceito de utilização forçada, apenas <10 % eram bi-laterais, dependendo da capacidade do participante e estrutura da tarefa.
  • Para forçar uma demanda sensorial, a maioria das tarefas foram realizadas com uma cortina pendurada entre o participante e a atividade. Se tirar a visão tornou a tarefa muito difícil ou se a visão não tinha relevância para a tarefa (como na discriminação quente/frio), o fisioterapeuta removia a cortina.
  • Foram usadas uma variedade de tarefas (listados na Tabela). Estas foram desenvolvidas com o objetivo de exigir a discriminação sensorial de temperatura, pesos, texturas, formas e objetos no contexto da exploração ativa com a mão afetada.
  • Maior variedade de tarefas tem sido associada à manutenção da motivação e atenção. As tarefas foram progredindo em dificuldade, com base no desempenho e deficiências específicas do participante.
  • Feedback verbal foi sendo fornecido pelos fisioterapeutas, e as tarefas foram modificados e/ou os participantes foram assistidos quando necessário compensar um défice motor.





Resultados





Conclusão

  • O treino sensório-motor, usando um protocolo focado na manipulação manual e discriminação sensorial, pode ser um método eficaz para melhorar a função sensorial e motora pós-AVC.
  • Pesquisas adicionais são necessárias para identificar as melhores medidas da função sensorial.
  • Finalmente, o potencial de recuperação sensorial parece fortemente relacionado com a integridade do sSTR, no entanto, estudos futuros devem olhar para mudanças estruturais em outros componentes da rede de discriminação sensorial.Borstad AL, Bird T, Choi S, Goodman L, Schmalbrock P, Nichols-Larsen DS. Sensorimotor training and neural reorganization after stroke: a case series. J Neurol Phys Ther. 2013 Mar;37(1):27-36.


P

DANDO UM GELO


Sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) é sempre um acontecimento difícil na vida de suas vítimas. Além do susto e complicações momentâneas, as sequelas podem ser severas e duradouras. Por atingir o cérebro, o AVC pode causar paralisia ou dificuldade de movimentação dos membros, problemas na fala e diminuição da visão. A recuperação é lenta, difícil e, muitas vezes, parcial. 
Mas um tratamento simples e barato, desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pode facilitar esse processo árduo de reabilitação pós-AVC. Tratando o lado não afetado dos pacientes com apenas água e gelo, fisioterapeutas obtiveram resultados positivos.
O AVC acontece em um dos hemisférios do cérebro, paralisando o lado do corpo que essa parte do órgão controla: o hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, e o direito é responsável pelo lado esquerdo. Os tratamentos convencionais são dirigidos ao lado atingido da pessoa, que teve as funções motoras e sensoriais prejudicadas, mas não se voltam para o lado não afetado.

O lado bom

A técnica desenvolvida pela fisioterapeuta Núbia Maria Freire Vieira Lima consiste na imersão em água com gelo por 20 minutos da parte superior do corpo considerada boa do paciente, causando uma hipotermia na área: punho e mão não afetados são colocados em contato com a água a uma temperatura entre 8ºC e 15ºC.
“O objetivo desse procedimento é diminuir as atividades sensoriais do lado não atingido do paciente. É como se os receptores sensoriais se desligassem”, explica Lima. No dia a dia, para realizarmos atividades simples, como escrever, por exemplo, um hemisfério do cérebro inibe a atividade do outro. Após um AVC, essa inibição é exagerada, causando dificuldades motoras e sensoriais em um dos lados.
“Com essa terapia, o hemisfério cerebral responsável pelo lado que é exposto à hipotermia diminui sua atividade, aliviando a inibição que ele causa na parte do cérebro que sofreu AVC”, completa. 
Lima: “Com essa terapia, o hemisfério cerebral responsável pelo lado que é exposto à hipotermia diminui sua atividade, aliviando a inibição que ele causa na parte do cérebro que sofreu AVC”
Desse modo, ao inibir menos o hemisfério cerebral responsável pelo lado atingido, a recuperação se torna mais fácil. A técnica desenvolvida pela fisioterapeuta pode auxiliar os tratamentos atuais pós-AVC, que visam à recuperação sensorial e motora do paciente. “Trata-se de uma terapia complementar, que não funciona isoladamente”, alerta. “O processo agiliza e intensifica a recuperação desses pacientes.”
Lima explica que, apesar de simples, a terapia deve ter acompanhamento profissional. “Enquanto a parte não afetada sofre hipotermia na água, o lado atingido precisa ser trabalhado, com exercícios que estimulem as funções motoras e sensoriais”, esclarece. “Além disso, o tempo em que a mão e o braço ficam na água fria deve ser controlado, pois, em excesso, pode provocar queimaduras e lesões nervosas no local.”
O procedimento foi testado no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp em um grupo de 27 pacientes que sofreram AVC. Todos os pacientes trataram o lado atingido com a prática de exercícios, mas apenas 13 foram submetidos simultaneamente à técnica de hipotermia. Foram esses 13 pacientes que apresentaram melhor progresso durante o tratamento.
“A recuperação deles foi mais rápida e notável”, conta a fisioterapeuta. “Após o tratamento, eles conseguiram realizar movimentos simples, como fechar um zíper e levar um talher à boca”. A técnica também foi testada em pessoas sem qualquer problema de saúde para verificar se apresentavam alguma alteração na frequência cardíaca e pressão arterial. “Nada foi constatado, o que certifica a segurança da terapia.”
Lucas Lucariny
Ciência Hoje/ RJ
Texto originalmente publicado na CH 317 (agosto de 2014). Clique aqui para acessar uma versão parcial da revista.

Exercícios com restrição sensorial melhoram equilíbrio em pacientes com AVC

Alunos fazem exercícios de fisioterapia comuns e com restrição sensorial

Pesquisa realizada na EEFE-USP comparou os efeitos entre movimentos de fisioterapia comum e manipulados



O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das doenças que mais mata no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente o AVC atinge 16 milhões de pessoas ao redor do planeta, das quais 6 milhões morrem. Para quem sobrevive a tal doença, a vida se transforma totalmente. Pensando nessa parcela da população, o professor Luís Augusto Teixeira, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE/USP), desenvolveu pesquisa que busca uma alternativa para a reabilitação de controle postural. Nela, o professor propõe a execução dos mesmos exercícios de uma fisioterapia convencional, porém com algum nível de restrição sensorial.
A pesquisa contou com um grupo de 19 participantes que sofreram derrame, os quais foram divididos em dois grupos: nove no grupo de controle e dez no de manipulação sensorial. O primeiro grupo realizou os exercícios convencionais da fisioterapia, apenas com um aumento de dificuldade ao longo das sessões. Enquanto isso, o segundo grupo realizou os mesmos exercícios, mas, além do aumento no grau de dificuldade, também contou com modificações na percepção sensorial dos participantes. Além disso, os exercícios foram divididos em quatro etapas, cada uma com duração de 3 sessões. Na primeira etapa, os pacientes tiveram informação sensorial plena. Na segunda, realizaram os exercícios com restrição visual (usando vendas). Na terceira, manipulou-se a maleabilidade do solo (pisando em colchonetes duplos). Por fim, na quarta e última etapa os participantes realizaram os exercícios com restrição visual e piso maleável conjuntamente.
Todas sessões, de ambos os grupos, buscavam fazer com que os participantes desenvolvessem a atividade motora para o equilíbrio, habilidade muito debilitada em pessoas que sofreram AVC. A diferença é que no segundo grupo, com a restrição de um ou de dois sentidos, os pacientes fizeram esforços maiores para completar os exercícios. Assim, quando testados novamente em situações sem restrição, apresentaram maior evolução. “Esse grupo de restrição sensorial, quando testado em situações normais de visão e piso rígido, acabou melhorando mais que o outro grupo. No final, nós tivemos uma diferença bastante considerável de ganho de equilíbrio entre os dois grupos”, conta o professor Luís.


Melhores ganhos com menores gastos
O professor relata que os testes com maior ganho foram aqueles em situações dinâmicas. Foram praticadas algumas sequências com movimentos aparentemente simples, mas que representam verdadeiros obstáculos para quem sofre com as sequelas do derrame. Dois exemplos que o professor destaca são: “Timed up and go”, exercício no qual se mede o tempo que um participante leva para levantar de uma cadeira, andar três metros, virar-se, caminhar de volta para a cadeira e sentar novamente. Por meio dele é possível se avaliar o risco de queda e a capacidade de transferência de peso corporal. Além desse teste, Luís destacou a chamada “Escala de Equilíbrio de Berg”, a qual avalia o desempenho do equilíbrio funcional em 14 tarefas funcionais comuns ao dia a dia, como alcançar, girar, permanecer em pé e se sentar. Essa escala é usada com o objetivo de determinar fatores de risco para quedas.
Para o professor Luís, a magnitude dos efeitos das intervenções foi algo surpreendente. Esse resultado é algo realmente importante, pois os exercícios efetuados são de fácil aplicação, não exigem equipamentos sofisticados ou raros.
Por isso, o professor procura uma ampla divulgação dos resultados por meio de palestras e minicursos. Assim eles podem começar a ser aplicados no cotidiano da fisioterapia e da educação física, ajudando uma parcela muito grande da população. Nesse sentido, o professor participará de um evento nos dias 29 e 30 de abril de 2016, na sede* da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) em São Paulo, no qual divulgará os resultados da pesquisa.  
Os objetivos do professor para o futuro envolvem estudar outras populações para testar se os efeitos da pesquisa são generalizáveis. Com isso, seria possível ajudar outras parcelas que também sofrem com problemas de equilíbrio e para as quais a restrição sensorial pode gerar benefícios, como, por exemplo, idosos com propensão a quedas.
* AACD Ibirapuera - Sala Anfiteatro
Av. Professor Ascendino Reis, 724, Vila Clementino - São Paulo, SP

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Tive AVC, mas quero voltar a dirigir, será que consigo?

AVC

Um paciente liga, por indicação de uma aluna, perguntando se a Acupuntura poderia ajudá-lo a voltar a dirigir, pois ele teve um ACV (Acidente Vascular Cerebral). Respondi que já obtive excelentes resultados nos tratamento com
Acupuntura em pessoas que tiveram AVC,
 mas deveria fazer uma avaliação. Ele queria atendimento domiciliar, mas nessa época eu já não atendia mas em domicílio, então marcamos a avaliação em meu consultório.
Na avaliação inicial o paciente relatou que o ACV havia ocorrido há 2 anos e paralisou o lado todo o seu lado Esquerdo e estava fazendo Fisioterapia, Pilates, Hidroterapia e Fonoaudiologia, mas que os resultados ainda não eram o esperado por ele. O seu objetivo era que, em 04 meses, tivesse em condições de dirigir, pois ia para o exterior, onde morava o filho, e queria ter independência para passear pela 
cidade.
Claro que existiam outras patologias ao longo da vida deste paciente, foi fumante até 2 anos antes da consulta, parou em função da colocação de um stent, era Hipertenso e havia operado a Aorta Abdominal há 3 meses.
Ao aferir a Pressão Arterial do paciente ela esta estava 18×10, mesmo estando medicado, é contraindicado a aplicação de Acupuntura nos casos em que a pressão esteja alta no momento da consulta em função das alterações que podem ocorrer durante o atendimento. É muito comum isso acontecer, o Acupunturista deve então, efetuar os procedimento para a regularização da PA. Foi o que fiz. Normalmente os Acupunturistas utilizam o procedimento de efetuar sangria no ápice da orelha ou no ponto C9, mas eu não sou adepto da sangria como primeira opção, sempre procuro uma alternativa. Nesse atendimento optei por pressionar o ponto R1, a pressão baixou para 13×9 e então continuei o atendimento.
Como era o primeiro atendimento em um paciente com uma série de desequilíbrios, optei pelos seguintes pontos: Taiyang, TA5. VB31 e E36. Tonificando o lado Esquerdo e Sedando o lado Direito.
Após este primeiro atendimento e com a avaliação efetuada, passei a atender o paciente em sua residência. Era a melhor opção para ele, em função da sua dificuldade de locomoção até o consultório.
No segundo atendimento o paciente não relatou nenhuma alteração, o que era esperado. Fiz uma pequena alteração nos pontos acrescentando o F2 e IG4, mantive os pontos Taiyang, TA5. VB31 e E36, este último utilizei Moxa no lado Esquerdo. Sempre com a técnica de Tonificar o lado Esquerdo e Sedar o lado Direito.
Terceira sessão, o paciente relata que passou a dormir melhor, antes levantava em média 4 vezes por noite, agora tem sido 2 vezes. Acrescentei a combinação de pontos F3 e R3, no lado Direito e Esquerdo, respectivamente.
banner blog - moxa
Na evolução da quarta sessão o paciente relatou que acreditava que melhorou a “trepidação” do joelho e tremores na perna Esquerda, acrescentei os pontos Baxie no lado Esquerdo, pois a mão, assim como todo o braço, era muito rígida.
Meu braço e mão Esquerda ficam mais relaxados pela manhã, informou o paciente na quinta sessão. Efetuei a alteração dos pontos devido a evolução do paciente. Dessa vez os pontos foram: Taiyang, VG20, EG15, IG14, IG11, IG4, E36, VB39, VB40 e F3.
Na oitava sessão o braço e a mão Esquerda do paciente estavam mais flexível, ele estava muito satisfeito com a evolução do tratamento, pois o braço era o que mais utilizaria por ser o carro automático.
tratamento do paciente durou até as vésperas de sua viagem e ele estava confiante que poderia dirigir no país onde o filho se morava.
Vale ressaltar que, em nenhum momento o paciente paralisou as atividades de Fisioterapia, Pilates, Hidroterapia e Fonoaudiologia. A Acupuntura veio só somar a série de tratamentos que ele estava fazendo. Acredito e recomendo o trabalho multidisciplinar, pois nada é 100%.
Tags

As Principais Doenças Que Podem Comprometer a Condução de Veículos




Uma fatalidade tem permeado os noticiários desde a noite do dia 18 de janeiro de 2018.
Um carro invadiu a calçada de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), atingindo algumas pessoas que circulavam pelo local.
No acidente, uma criança de 8 meses acabou morrendo e 17 pessoas ficaram feridas.
Ao ser questionado, o motorista em questão afirmou sofrer de epilepsia, uma doença neurológica que atinge 50 milhões de pessoas no mundo.
No carro, foram encontrados remédios usados para o tratamento da doença, e a esposa do motorista, que estava no veículo na hora do acidente, confirmou que, no momento do atropelamento, o marido sofreu um ataque e desmaiou.
Departamento de Trânsito (Detran) declarou que Antônio Anaquim, 41 anos, ao fazer os exames para habilitação, não afirmou sofrer da doença, como é solicitado.
Inclusive, ainda segundo o questionário, no espaço reservado para responder se passava por algum tipo de tratamento, Anaquim inicialmente respondeu “sim” à pergunta, mas, após, rasurou, assinalando “não” e apagando os nomes dos remédios escritos.
O delegado responsável pelo caso afirma que as investigações já foram iniciadas. A justiça irá apurar se o motorista tinha ou não consciência desse problema e se, ao dirigir, estava ciente de que poderia causar algum acidente.

De acordo com a polícia, o motorista responderá por homicídio culposo, isto é, quando não houve a intenção de matar.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Anaquim, suspensa desde 2014, foi retida pelas autoridades e, agora, está sendo instaurado um processo de cassação do documento.
Você sabe como acontece o processo de habilitação para quem informar sofrer de algum tipo de doença?
Neste artigo, apresentarei, para você, como a legislação trata esses casos e quais doenças podem comprometer a segurança do condutor na hora de conduzir algum veículo.

Procedimentos para a emissão da CNH

doencas que impedem de dirigir emissao cnh
Você sabe quais são os procedimentos do processo de habilitação?
A ansiedade faz parte da conquista do documento de habilitação e é muito comum, pois essa decisão também acarreta em diversas responsabilidades, que todo novo motorista recebe como atribuição ao conquistar o direito de dirigir.
Ao obter a CNH, algumas pessoas buscam independência quanto a sua locomoção, pois ter um veículo facilita bastante o nosso dia a dia, ainda mais atualmente, em que vivemos sempre contra o relógio.
Outros estão em busca de um meio para gerar sua renda, ou complementá-la, como é o caso de motoristas de aplicativos de transporte.
Porém, como talvez você deve saber, o processo para obter a CNH requer alguns requisitos.
Para ser habilitado é preciso, inicialmente, ter mais de 18 anos, ser alfabetizado, possuir documento de identificação e comprovante de residência, emitido em até 90 dias.
A partir de então, o motorista é submetido a processos e exames, que são realizados pelo órgão executivo de trânsito.
Conforme o Art. 147 do Código de Trânsito brasileiro (CTB), os primeiros exames a serem realizados serão os de aptidão física e mental.
Os procedimentos desses 2 tipos de exames estão dispostos na Resolução Nº 425 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que normatizou os direitos e deveres que todo futuro motorista tem ao passar pelo processo de habilitação.

Avaliação psicológica

Para contribuir com a segurança do trânsito, toda pessoa que deseja tornar-se uma motorista habilitada passa por um exame psicotécnico.
Os departamentos de trânsito pretendem testar, por meio dessa avaliação, as capacidades psicológicasdo futuro condutor ao desenvolver diferentes atividades.
Até mesmo porque, como sabemos, o trânsito requer paciência, pois há situações de estresse, de engarrafamento e, às vezes, somos obrigados a dividir a via com maus motoristas.
Os profissionais que submetem os futuros habilitados ao exame são devidamente preparados para esta função, pois o Contran determinou que o médico perito deve ser psicólogo perito examinador de trânsito.
A avaliação psicológica ocorre em dois momentos.
Primeiramente, o futuro motorista passa por uma entrevista psicológica de 30 min.
Nela, o profissional coleta dados contextuais do candidato, observando possíveis comportamentos que poderão ser reproduzidos na direção.
Em um segundo momento, é aplicado um teste psicológico, com aproximadamente 1h30min. de duração.
Recorra sua multa de trânsito
Baixe o PDF grátis
Segundo a Resolução 425 do Contran, caso o candidato não seja considerado apto, ele tem, ainda, o direito de pedir a revisão da avaliação psicológica, entrando com recurso na Junta Psicológica do órgão ou entidade que o avaliou.
Essa Junta será composta por 3 profissionais médicos peritos e examinadores de trânsito ou especialistas em medicina de tráfego.
Caso o resultado de inaptidão seja mantido, o candidato ainda pode recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) ou ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal (Contradife), se residir no DF, em até 30 dias.
O órgão terá 15 dias, a partir do recebimento do requerimento, para designar Junta Médica ou Psicológica para analisar o processo, que também deverá emitir o resultado em até 30 dias.

Avaliação Física

Nesse tipo de exame, o médico deve analisar se o candidato possui condições de bem-estar para conduzir o veículo.
Serão verificadas, portanto, capacidades visuais, qualidade muscular, coordenação motora, pulso e diferentes focos que o profissional achar necessário.
O examinador também irá analisar o comportamento do candidato quanto ao seu humor, aparência, fala, compreensão, perturbações da percepção e atenção, orientação, memória, concentração, controle de impulsos e indícios do uso de substâncias psicoativas.
Quanto ao aparelho locomotor, o Contran determina que sejam realizados testes para avaliar a integridade funcional de cada membro e coluna vertebral, para que sejam constatadas possíveis malformações, amputações, ausências de movimentos, entre outros aspectos.
Assim como acontece na avaliação psicológica, é também possível solicitar a revisão da avaliação, e os prazos estabelecidos são os mesmos apresentados para a avaliação mental.

Critérios de avaliação e Junta Médica

Tanto na avaliação física quanto na psicológica, o candidato será enquadrado, conforme o Art.8 da Resolução 425, em:
  • Apto – quando não houver contraindicação para a condução de veículo automotor na categoria pretendida;
  • Apto com restrições – quando houver necessidade de registro na CNH de qualquer restrição referente ao condutor ou à adaptação veicular;
  • Inapto temporário – quando o motivo da reprovação para a condução de veículo automotor na categoria pretendida for passível de tratamento ou correção;
  • Inapto – quando o motivo da reprovação para a condução de veículo automotora na categoria pretendida for irreversível, não havendo a possibilidade de tratamento ou correção.
Sendo assim, caso o candidato tenha alguma doença que possa representar algum tipo de comprometimento para sua avaliação, deve informar ao órgão avaliador, para que seja enquadrado em outro tipo de avaliação.
Recorra sua multa de trânsito
Baixe o PDF grátis
Nesses casos, essas avaliações são realizadas tendo como base a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabeleceu diretrizes para que candidatos com mobilidade reduzida tenham acessibilidade garantida.
Norma 14970 da ABNT estabelece que deve ser designada uma Junta Médica Especial para que seja verificada a deficiência física do candidato.
Portadores de deficiência física, ao passarem pelo teste psicológico, também serão avaliados conforme suas condições e limitações.

Quais doenças comprometem a condução do condutor?

doencas que impedem de dirigir quais doencas comprometem
Veja quais doenças podem impedir a condução de veículos
Como você pode perceber, a legislação compreende que, em alguns casos, o candidato, mesmo sendo diagnosticado com algum tipo de doença, poderá ter seu direito de conquistar a CNH assegurado.
Mas será que existem doenças que impedem alguém de conquistar o documento?
Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), o examinador deve identificar se a doença que o candidato apresenta poderá interferir em seu modo de dirigir o veículo automotor.
A ABRAMET aponta que doenças neurológicas são frequentemente motivos de acidentes de trânsito, pois é preciso que o condutor seja capaz de realizar uma série de movimentos, sem hesitar, independentemente das condições das vias pelas quais for circular.
Portanto, a Associação ressalta que, quando a percepção, o julgamento, a vigilância e a capacidade de realizar as ações necessárias para controlar o veículo não estiverem em bom estado, podem prejudicar a aptidão veicular do condutor, tornando-a insegura.
Doenças neurológicas progressivas representam um alto grau de risco caso os candidatos que as apresentarem não tenham o acompanhamento de especialistas ou não recebam o tratamento necessário.
Abaixo, apresento para você algumas doenças comuns que devem ser analisadas por peritos para ser averiguado se representam algum tipo de risco para o condutor.
  • Acidente vascular cerebral (AVC)

Pessoas que sofreram algum tipo de acidente vascular cerebral, que não apresentarem dano neurológico permanente após recuperação completa, poderão retornar a dirigir normalmente.
Caso haja algum tipo de dano motor, sensorial ou neuromuscular, o motorista deverá ser encaminhado à Junta Médica Especial dos Órgãos Executivos de Trânsito, e será avaliado conforme a Norma 14970 da ABNT.
Conforme o resultado da perícia, poderão ser estipuladas restrições ao motorista, havendo a possibilidade da restrição de direção apenas em veículos apropriados.
Pessoas que já sofreram AVC apresentam um risco maior de um segundo episódio.
Portanto, ao retornarem a dirigir, elas devem permanecer sob a supervisão médica, e mesmo em caso de aprovação nos exames de aptidão física e mental, é indicado que o prazo de validade do exame seja menor do que os 5 anos, estipulados pelo Detran, aos demais motoristas.
  • Ataque isquêmico transitório

Ataques isquêmicos transitórios podem causar perda de consciência, confusão mental, arritmias cardíacas, entre outras sequelas que podem atrapalhar o condutor ao dirigir.
Ao sofrer o ataque, é indicado que o motorista espere por volta de seis meses para que sejam diagnosticadas quais foram as causas do ataque e possíveis sequelas.
Assim como no caso do AVC, é indicado que o motorista, mesmo sendo aprovado nos exames, siga acompanhamento médico e tenha o prazo de validade de sua perícia diminuído.
Recorra sua multa de trânsito
Baixe o PDF grátis
  • Esclerose múltipla

Essa é caracterizada pela medicina como uma doença neurológica progressiva, que pode causar déficits visuais, vertigens e perda sensorial.
Ao passar pelos exames, o motorista deverá ter a força muscular de seus membros verificada, assim como a precisão dos movimentos rápidos dos pés e sua localização espacial.
Uma dificuldade presente nesses casos é que a esclerose múltipla ocorre de forma intermitente e variável e, assim, a pessoa apresenta episódios da doença em pequenos intervalos de tempos.
Portanto, é necessário que o médico continue a acompanhar o caso, pois, inevitavelmente, em algum momento, deverá ser suspensa a CNH desses motoristas.
  • Demência e outras alterações cognitivas

Pessoas que apresentam esse quadro clinico possuem combinações de déficits de memória e anomalias quanto às funções cognitivas superiores, como, por exemplo, fácil distração e dificuldade para resolver problemas.
Esses déficits poderão representar riscos na hora em que os motoristas estiveram na direção.
Normalmente, esses condutores conseguem dirigir em segurança durante algum tempo, mas eventualmente acabam deixando de dirigir.
Segundo a ABRAMET, estudos recentes afirmam que 76% dos motoristas que apresentam demência leve são capazes de serem aprovados na prova prática de direção veicular.
Entretanto, ressalva que é preciso uma análise do caso por um profissional especializado para que sejam verificadas as condições reais do motorista.
No caso de pessoas com Alzheimer, o paciente e a família devem ser avisados de que, considerando a grande probabilidade de progressão da doença dentro de poucos anos, é preciso que o paciente passe por avaliação a cada 6 meses.
É também recomendado que, mesmo o paciente apresentando um quadro de pouca gravidade, a família e o motorista considerem a possibilidade dele não assumir mais o volante por questão de segurança.
  • Epilepsia

Por conta do acidente recente na praia de Copacabana, estão sendo discutidos e questionados quais seriam as condições necessárias para que o portador de epilepsia assumisse a direção.
Conforme a ABRAMET, o condutor que usa medicamentos antiepiléticos não deve ter seu direito de dirigir negado.
Porém, é preciso que a doença esteja controlada, pois a pessoa que tem crises frequentes acaba sendo submetida a alterações de consciência.
Com isso, tudo vai depender do intervalo de tempo em que ocorrem as crises.
Quanto mais espaçadas, maior a probabilidade de a pessoa dirigir com mais segurança.
Apesar do acidente no RJ, os índices de pessoas que apresentam a doença, de forma controlada, e se envolvem em acidentes de trânsito são muito pequenos.
Mortes ocasionadas por motoristas alcoolizados, ou de morte súbita, são mais frequentes do que de pessoas que sofrem ataques epiléticos na direção.
Ao passar pelo processo de habilitação, é preciso que o motorista portador de epilepsia comprove ser acompanhado por um médico e não ter tido crises no mínimo há 12 meses.
Recorra sua multa de trânsito
Baixe o PDF grátis
Essas informações devem ser fornecidas pelo médico responsável pelo tratamento, pois quando a pessoa informa, ao Detran, que tem a doença, é aberto um processo em que o médico responsável pelo tratamento do futuro motorista é convidado a responder um questionário.
Nele, será necessário confirmar que o paciente está aderindo ao tratamento, que ingere os remédios e tem dormido de forma regular.
O médico também é questionado sobre o consumo de bebidas alcoólicas, já que é um fator que pode desencadear crises epiléticas.
É recomendado que a pessoa portadora de epilepsia obtenha a permissão de conduzir apenas veículos da categoria B, pois, ao conduzir veículos maiores e mais perigosos, os riscos em caso de acidentes poderão ser maiores.
Deseja saber mais sobre como é o processo de habilitação para portadores da epilepsia no Brasil e no mundo?
Leia mais neste artigo postado no site Psiquiatria Geral.

Conheça as penalidades em caso de omissão

doencas que impedem de dirigir penalidades
A penalidade para quem omite possuir alguma enfermidade no processo de habilitação é severa
Desde 2016 tramita, na Câmara Federal, o Projeto de Lei 6200, que solicita, ao motorista que apresentar quadro clínico de doenças causadoras de desmaios, a transparência das informações relativas ao seu estado de saúde.
Se aprovado, os tipos sanguíneos dos motoristas e eventuais doenças que possam causar desmaios passariam a ser informados na CNH do condutor.
Essa proposta ainda está em análise, porém, já é solicitado que o futuro motorista forneça esse tipo de informação ao passar pelo processo da CNH.
Esse questionário deve ser respondido de forma mais verídica possível, sendo considerada crime a omissão de informações.
Conforme o Código Penal, Art. 299, omitir, em documentos públicos, informações particulares com o propósito de ser beneficiado, alterando a verdade, é considerado crime, com pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa.

Conclusão

doencas que impedem de dirigir conclusao
É importante colocar a segurança de todos sempre em 1º lugar
Os benefícios adquiridos ao conquistar a CNH são enormes, e muitas pessoas sonham em ter a permissão para conduzir um veículo.
Entretanto, é importante que você compreenda que a sua segurança e a dos demais motoristas devem estar em primeiro lugar.
Mesmo que você queira ter sua CNH, ao apresentar alguma dessas doenças citadas ou outras, é preciso que você comunique ao Detran para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
Como você pode perceber, apesar de alguns impedimentos, é possível que o condutor, ao apresentar algum desses quadros, ainda possa usufruir deste sonho.
Para isso, basta que não sejam omitidas as devidas informações.
Depois de fazer a leitura  do artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato!
Nós do Doutor Multas estamos sempre dispostos a diminuir a distância entre você e a legislação vigente quando o assunto é o trânsito e suas especificidades.
Deixe sua opinião aqui nos comentários!
Fonte consultada