Todas as pessoas podem ter seu sinal em Libras. O ato de “dar um sinal” a uma pessoa recebe o nome de batismo. Uma pessoa possuidora de um sinal próprio, sempre que for apresentada a um surdo, soletrará seu nome através da datilologia, ou seja, soletrar cada letra do seu nome por meio do alfabeto manual e em seguida apresentará o seu sinal pessoal.
Este sinal deve ser criado e é dado por um surdo, sendo antiético ser batizado por um ouvinte, pois o batismo faz parte da Cultura Surda. O surdo, após observar as características da pessoa e conversar com ela, irá atribuir o sinal de identificação pessoal, não podendo mais ser alterado.
Este sinal é usado como uma forma mais prática e visual de identificação das pessoas dentro da comunidade surda e ouvintes na sociedade.
O sinal é atribuído a partir da observação de três aspectos principais:
- Característica física;
- Comportamento marcante, manias;
- Apelido.
Respeitando a Comunidade e Cultura Surda, a professora de Libras, Izabela Alves, do Instituto Federal de São Paulo – Campus Caraguatatuba, convidou as surdas Flora Prado e Thaís Monteiro, ambas da região, para fazerem as Sinalizações Pessoais dos alunos dos Cursos Superiores de Licenciatura em Matemática, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Processos Gerenciais.
Foram feitos alguns registros fotográficos desse grande encontro cultural:
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