segunda-feira, 31 de dezembro de 2018


Confira lugares que estimulam o acesso às pessoas com deficiência


Turismo Acessível: veja lista com espaços e projetos do Estado de São Paulo que incentivam a acessibilidade à cultura para toda a população
Você sabia que o Estado de São Paulo conta com Turismo Acessível? São locais preparados para receber pessoas com deficiência, resultado de uma preocupação extra do governo paulista em oferecer a todos os cidadãos o acesso com qualidade às produções artísticas desenvolvidas.
Além de se preocupar com a estrutura dos prédios, em relação à presença de rampas, elevadores e banheiros adaptados, atividades especiais são promovidas para permitir às pessoas com deficiência o acesso ao conteúdo das produções.
Espetáculos direcionados, visitas monitoradas e atividades educativas buscam atender às necessidades especiais dos visitantes. Entre as ações presentes nas atividades estão a tradução em libras, audiodescrição, legendagem, disponibilização de materiais e de livros em braile ou audiolivros, por exemplo.
Para identificar e sinalizar iniciativas que contenham recursos para possibilitar o acesso às pessoas com deficiência, foi criado o Selo da Acessibilidade Comunicacional.
Confira algumas atividades que promovem o acesso à pessoa com deficiência:
Praia Acessível

Coordenado pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude e Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com o apoio da Sabesp, o programa é dirigido à pessoas com dificuldade de locomoção, como idosos e cadeirantes, nas praias do litoral paulista.
Pelo projeto, os participantes participam de diversas modalidades de esporte adaptado. Tem vôlei sentado, surf adaptado, handbike, frescobol adaptado e piscina infantil.
E para quem tem dificuldades para tomar banho de mar, o Praia Acessível – Esporte para Todos oferece cadeiras especialmente desenvolvidas para andar na areia da praia e que podem entrar na água. No banho assistido, como é chamada a atividade, a pessoa é acompanhada o tempo todo por um monitor, garantindo a segurança do participante.
O programa mantém um site na Internet. Clique aqui para obter mais informações.
Parque do Capivari – Campos do Jordão


Um dos pontos turísticos mais procurados durante a temporada de inverno, o Parque teve sua estrutura reformada. Além do projeto de paisagismo implantado, que também incluiu itens de acessibilidade, as novidades incluem a revitalização da antiga estação da Estrada de Ferro.
Mantendo a identidade original, foram construídas uma rampa que dá acesso ao parque pela rua Diogo de Carvalho no centro de Capivari, e outra rampa de acesso para a antiga estação, que hoje, expõe obras de artistas plásticos regionais, como Ditinho Joana, Sidnei Costa, Ricardo Valise, Neila Cardoso, Marcela Oliver, Fátima Gomes, Christina Lehrman Cesar e Andreia Rodrigues.
Estância Turística de Socorro

A cidade de Socorro, estância hidromineral localizada a 134 km de São Paulo, integra o circuito das águas paulista. A cidade é referência em turismo de aventura no Estado. Dos cerca de 400 mil turistas que visitam Socorro anualmente, aproximadamente 10% são pessoas com deficiência.
Os investimentos na cidade incluem transporte e equipamentos adaptados, além de treinamento de profissionais para atender pessoas com deficiência. Cada público é atendido de acordo com suas necessidades. Além disso, os pontos turísticos do centro histórico são interligados por um piso tátil e os semáforos foram adaptados com recursos sonoros, para atender a pessoas com deficiência visual.
Pinacoteca


O Programa Educativo para Públicos Especiais (PEPE) promove o acesso a grupos de pessoas com deficiências sensoriais, físicas, intelectuais e transtornos mentais à Pinacoteca, por meio de abordagens e recursos multissensoriais. As visitas são realizadas por educadores especializados, inclusive em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
O PEPE também realiza cursos de formação para profissionais interessados em usar a arte e o patrimônio como recursos inclusivos e desenvolve publicações para o público deficiente visual e auditivo. Para garantir a autonomia de visitação ao público com deficiência visual, foi desenvolvida a Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras e um vídeo-guia para o público surdo.
Para mais informações sobre este programa, contate (11) 3324-0945 ou o e-mail educaespecial@pinacoteca.org.br.
Estação Pinacoteca

A Estação Pinacoteca possui visitas educativas a grupos agendados, com educadores especialistas no atendimento de pessoas com deficiência. Basta agendar por telefone. Essa visita acontece no espaço expositivo da Exposição Arte no Brasil: uma história do modernismo na Pinacoteca de São Paulo.
A Estação ainda possui maquete tátil para investigação da arquitetura do prédio em que está localizada; material de apoio multissensorial de compreensão e análise das pinturas (maquetes táteis, pranchas em alto relevo e autocontraste). O equipamento facilita a compreensão das pinturas a pessoas com deficiência visual, baixa visão e deficiência intelectual. O agendamento é feito pelo telefone (11) 3324-0944 ou 3324-0943.
Museu Catavento

O Catavento Cultural e Educacional, museu de Ciência e Tecnologia, oferece o roteiro Catavento Acessível, com visitas guiadas dirigidas a pessoas com deficiência física, visual ou intelectual. O conteúdo abordado é adaptado a cada tipo de necessidade, sempre com ênfase na associação do teor científico das instalações do Catavento com o dia a dia do visitante. O roteiro é desenvolvido de forma lúdica e pautado por exemplos práticos, explorando o lado sensorial para estimular a interatividade do grupo com as atividades propostas.
O passeio está disponível de terça a sexta-feira, para grupos agendados. A capacidade diária de atendimento é de 160 pessoas. Basta preencher o formulário de solicitação no site www.cataventocultural.org.br.
Museu Afro Brasil

O Museu Afro Brasil possui um programa de acessibilidade chamado Singular Plural. Ele atende pessoas com deficiência intelectual, surdos, pessoas com baixa visão e cegos, com transtornos mentais, comprometimentos neuromotores e pessoas com deficiências múltiplas.
Às terças e quintas ainda são realizadas visitas agendadas em LIBRAS (Língua Brasileira de  Sinais), feitas por um educador do museu que possui deficiência auditiva e organiza projetos voltados a surdos. Também está disponível ao público um audiolivro sobre o Acervo do Museu.
O Museu também lançou um aplicativo para dispositivos móveis (IOS e Android, em português e inglês), com ferramenta de audioguia para acesso a conteúdos exclusivos via QRCode. Ele oferece informações referentes aos Núcleos do Acervo, bem como conteúdo exclusivo de exposições temporárias.
O Museu Afro Brasil ainda dispõe de uma seleção de obras originais e reproduções de obras liberadas ao toque, maquetes tridimensionais com legendas em dupla leitura (tinta e Braille), reproduções em relevo de obras de arte e jogos educativos e áudio livro.
Museu da Diversidade


Localizado dentro da Estação República do Metrô, tem acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Dentro do Museu há rampas para cadeirantes. O projeto expográfico também garante aos deficientes físicos acesso a todas as obras da exposição.
O equipamento possui vídeo-guia da exposição em cartaz e todas as obras possuem legendas reproduzidas em Braille. Os educadores do Museu também participam de treinamentos e cursos capacitadores para atuar junto a pessoas com deficiência.
Museu do Café


O Museu do Café, em Santos, acolhe os portadores de deficiência por meio de programas especiais que acontecem sob agendamento. As atividades oferecem desde visita monitorada especial até a realização de atividades específicas em que o grupo pode ter um contato ainda mais próximo com o café, a partir de estímulos e dinâmicas que atingem os sentidos e a percepção sensorial, algo que o café permite explorar por suas características e sua química. A arte e a história também são apresentadas por meio de atividades específicas, que exploram o conhecimento patrimonial do café e do Edifício da Bolsa Oficial de Café.
O espaço ainda desenvolve ações específicas ao público com deficiência. O Café com Arte ensina a técnica de construção de vitrais; em Cafés Especiais,  os sentidos do olfato e paladar são trabalhados; e as Dinâmicas Especiais com Acervo Pedagógico e Educativo expõem noções de educação patrimonial por meio da apresentação e manuseio de objetos que compõem o acervo do museu.
Todas as atividades são executadas de forma adaptada ao grupo visitante. O público das atividades especiais é formado por deficientes físicos, cognitivos e intelectuais. Os contatos para agendamento e informações são o e-mail educativo@museudocafe.org.br e o telefone (13) 3213-1756.
Museu de Arte Sacra


A Ação Educativa do Museu de Arte Sacra desenvolve o Programa de Acessibilidade com visitas mediadas, contação de histórias com roteiro que privilegia a audiodescrição e tradução simultânea em Libras, além de cursos para professores e oficinas que tratam desta temática. Paralelamente a esse trabalho, os educadores desenvolvem uma série de materiais de apoio que possibilita a fruição do acervo e das exposições temporárias.
Museu do Futebol

O Museu do Futebol foi planejado para ser acessível desde sua concepção, com salas e conteúdos pensados e reanalisados constantemente. Estão disponíveis audioguia para pessoas cegas e/ou com baixa visão; audioguia em português, inglês e espanhol; piso tátil em todo o percurso; maquetes e materiais táteis sobre o estádio e o conteúdo das salas no percurso do piso tátil. Os funcionários e educadores do Museu também são preparados para atender públicos diversos, entre eles, pessoas com deficiência.
Museu Casa de Portinari



O Museu Casa de Portinari, na cidade de Brodowski, possui rampas adaptáveis, oferece cadeiras, bengalas, andadores e bancos para descanso. Há também um banheiro adaptado. Disponibiliza visita monitorada, textos informativos em tinta e braile; audioguia e DVD em Libras; maquete tátil com a arquitetura do Museu; réplicas táteis de obras bi e tridimensionais; réplicas táteis de móveis e ambientes; jogos, quebra-cabeças e detalhes de obras. O público surdo tem também a oportunidade de saber mais sobre os detalhes da Capela da Nonna por meio do QR Code, com o auxilio de seu próprio celular, ou pelo tablet que a instituição disponibiliza para os usuários.
O espaço ainda realiza oficinas específicas para o público da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Todos os anos o Museu Participa da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech). No site, há vídeo acessível na Língua Brasileira de Sinais (Libras), além do Hand Talk uma ferramenta que traduz simultaneamente o conteúdo dos textos para Libras.
Museu Índia Vanuíre


O Museu Índia Vanuíre, na cidade de Tupã, é totalmente adaptado para pessoas com deficiência. A parte externa do prédio possui rampas de acesso e a área interna possui banheiro adaptado. Oferece cadeiras de rodas e bancos para descanso. Além da visita orientada, são disponibilizados áudios descritivos para o público cego, vídeos com janelas close caption para surdos, vídeos legendados, estes sendo disponibilizados no módulo Aldeia Vanuíre, das etnias Kaingang e Krenak. São oferecidos ainda objetos indígenas para serem tocados pelo público cego ou com deficiência intelectual, entre eles manequins táteis e as maquetes tridimensionais. Além de itens do acervo em relevo e miniatura. No site, está disponibilizado o aumento da fonte para pessoa de baixa visão, além do Hand Talk uma ferramenta que traduz simultaneamente o conteúdo dos textos para Libras.
Toda última sexta-feira do mês, por meio do Projeto o Olhar é o Sentir Pelas Mãos, é realizado um encontro com duração de três horas em que são realizadas oficinas temáticas com público cego. Às quartas-feiras são realizados encontros com atividades lúdicas, reflexivas e temáticas para o público com deficiência mental. Todos os ano o Museu participa da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech).
Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro


O Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão, possuem corrimãos na escada para acesso ao Auditório e um elevador na parte interna para a plateia. O Museu conta com vagas de veículos destinadas a esse público. No site, está disponibilizado o aumento da fonte para pessoa de baixa visão, além do Hand Talk, uma ferramenta que traduz simultaneamente o conteúdo dos textos para Libras.
Museu da Imagem e do Som – MIS



Além da acessibilidade física – como rampas de acesso, elevadores, piso tátil e banheiros adaptados – o MIS também oferece guias-videntes, audiodescritores e visitas direcionadas a esse público. O Núcleo Educativo do Museu conta com profissionais capacitados a realizar audiodescrição, e visitas para público de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Biblioteca São Paulo

A programação da Biblioteca de São Paulo permite acolher e integrar crianças e adultos com deficiência intelectual ou física, por meio de brincadeiras e jogos, adaptando os recursos para esse público tão especial. Os programas permanentes como Clube de Leitura e Jogos Sensoriais (brincadeiras que estimulam a habilidade sensorial e a memória), são exemplos de atividades que permitem a inclusão de pessoas com deficiência.
No acervo são disponibilizados cerca de 1.155 de audiolivros e 188 exemplares em braille. Estão à disposição, também, dois ampliadores de caracteres destinados às pessoas com baixa visão, além de lupas eletrônicas, folheador eletrônico, leitores digitais, display braille/leitor tátil, teclado para computador, linha Braille, impressoras BrailleTermofusora e mouse óptico. A BSP tem ainda scanners capazes de “transformar” livros escritos em arquivos de áudio o que permite que o visitante leve o audiolivro para casa – basta ter em mãos algum tipo de mídia para armazenar o arquivo como MP3, pen drive, CD ou DVD.
São Paulo Companhia de Dança


Desde 2013, a São Paulo Companhia de Dança utiliza o recurso de audiodescrição – modo que transmite ao público cego, por meio de fones de ouvido, informações sobre cenário, figurino e, principalmente, os movimentos dos bailarinos – em suas apresentações por espaços públicos do interior e da capital de São Paulo. Neste ano, com o objetivo de viabilizar a implantação de mais recursos de acessibilidade comunicacional, a SPCD, promove e amplia o programa. A tecnologia avançada do aplicativo Whatscine transmite para smartphones e tablets os recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e subtitulação, permitindo às pessoas com deficiência entrar em contato com a experiência da dança.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Veja como solicitar passe livre e passe escolar intermunicipal no site da EMTU


Apenas a revalidação do serviço era feita desta maneira. Interessados devem preencher formulário online e anexar documentos digitalizados.



A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informa que a solicitação do passe livre ou do passe escolar para o transporte intermunicipal deverá ser feita exclusivamente de maneira digital, pelo site da estatal, a partir deste ano de 2018. Apenas a revalidação do serviço era feita desta maneira.
O primeiro passo para o estudante e para o professor que desejam requerer ou revalidar o benefício é se certificar de que a instituição de ensino já cadastrou seus dados no site da EMTU. Em seguida, os interessados devem preencher o formulário online e nele anexar os documentos exigidos digitalizados.
Até segunda-feira (15), cerca de 29 mil alunos e professores fizeram o registro no site da empresa nas cinco regiões metropolitanas – São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Sorocaba.
Para requisitar o passe livre por baixa renda, o interessado deve acessar o site, preencher o formulário de cadastramento com a composição de renda familiar, situação ocupacional e rendimento de cada membro da família e encaminhar a documentação que comprove as informações.
Se a renda per capita for inferior a um salário mínimo e meio, R$ 1.431, o cadastro é concluído e é gerado o boleto no valor de R$ 21,35. Se não preencher os requisitos, a solicitação pode ser feita para o passe escolar com o pagamento do mesmo valor.
Tanto o passe livre, quanto o passe escolar da EMTU estão disponíveis apenas para quem reside em um município e estuda ou trabalha em outro. O formulário segue disponível até o dia 31 de outubro de 2018.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Mensagem de Reflexão Natal em Família


Os filhos crescem, formam suas próprias famílias e, muitas vezes, deixam que a vida os afaste de seus pais velhinhos que acabam ficando em segundo plano. Pois tendo justamente este triste fato como premissa, um comercial da rede de supermercados alemã, Edeka, vem arrancando lágrimas de todos que o assistem ao redor do mundo. O vídeo original foi publicado no dia 28 de novembro pela Edeka Weihnachtsclip. O vídeo começa mostrando um senhor idoso solitário ocupado com os preparativos para a ceia de Natal, cheio de esperança de reunir a família para passar a noite de Natal, ele ouve na secretária eletrônica a mensagem de sua filha avisando que não poderá passar o Natal a seu lado deixando a promessa de fazê-lo no próximo ano. Mas passam três anos e ele continua sozinho na noite de Natal. A família toda recebe a notícia de que o patriarca faleceu e então, repletos de remorso, todos se dirigem à casa do pai. O que acontece a seguir é surpreendente e já vamos logo avisando para você preparar a desculpa para justificar a choradeira desde já. Assista! Com carinho, editado e legendado: Família de Caná. Vídeo Original acesse: https://www.youtube.com/watch?v=V6-0k...

Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral)!



Profº Dr. Feres Chaddad Neto (Neurocirurgião) - Um dos mais renomados microcirurgiões cerebrais no Brasil e no mundo; - Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; - Especializado em microcirurgia vascular e para tumor pelo “Instituto de Ciências Neurológicas”, e Anatomia Microcirúrgica pela “Universidade da Flórida” (EUA) - Mestrado e doutorado em Neurologia pela Universidade de Campinas (Unicamp); - Chefe da Neurocirurgia Vascular e professor adjunto de Neurocirurgia da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo); - Atua como neurocirurgião do Instituto de Ciências Neurológicas, Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital Sírio Libanês e Hospital Santa Catarina. - Atua como neurocirurgião convidado em Hospitais de vários países: no “Neuroscience Institute”, em Arkansas, no “St. Vicent Medical Center”, nos Estados Unidos, no “Instituto de Especialidades Neurológicas” e “Clínica Sagrado Corazón”, em Sevilha, na Espanha; no “Hospital São Marcos”, na Universidade do Minho, em Portugal, e, no “Hospitale Sanitario Regionale Emilia Romagna”, na Itália. - Coordenador do Departamento de Neurocirurgia Vascular da Sociedade Brasileira Neurocirurgia (SBN) e membro da Comissão Científica. Contatos: Facebook: O Show do Cérebro E-mail: oshowdocerebro@gmail.com Twitter: @oshowdocerebro SAMU 192 Personalidades, especialistas em saúde de todas as áreas, culinária, artesanato, matérias sobre os mais diversos assuntos, sempre visando a qualidade de vida das famílias brasileiras. Tudo isso você vê no "Vida Melhor", com a apresentadora Cláudia Tenório! O "Vida Melhor" é ao vivo, de segunda à sexta-feira para todo o país. Você pode participar por Whattsapp, mandando sua mensagem escrita para (11) 9 9440-6296 Não esqueça, 12h30 a Claudia te espera ao vivo no "Vida Melhor"! REDEVIDA, O Canal da Família. Sintonize: www.redevida.com.br/cobertura Saiba mais sobre o programa: www.redevida.com.br/vidamelhor Programa exibido dia 27/10/2016

Quando eu morrer, não quero ser lembrado | Caixa-preta #26


O ator Eduardo Gomes conta sobre seu fascínio com o tema da morte e como isso impactou a sua vida



Pensar na morte evoca os mais diversos sentimentos. Há quem olhe com um certo desprezo, que ache que vai ser só morrer e acabou. Há quem tenha a esperança de encontrar o Senhor. Há quem tenha medo, o mais absoluto pavor de ver-se diante do fim, de ter que abandonar tudo. 
Independente de qual seja a sua reação primal, o fato é que a morte, quando olhada a fundo em sua inevitabilidade e também com tudo que ela traz, emocionalmente falando, é um assunto difícil. Desde os primórdios, o homem depara-se com ela, evita-a, abraça-a, mas raramente é indiferente.
Eduardo Gomes é ator, mas além disso, é também fascinado por esse tema. Uma boa parcela do seu trabalho suscita o tema, ainda que de passagem. O filme Sinfonia da Necrópole, o conjunto de monólogos que ele faz em seu quarto (um que eu fui, inclusive, e recomendo, é O Esgotado, baseado no conto "Sobressaltos" de Samuel Beckett) ou a peça citada na entrevista, "Vem Vai - O caminho dos Mortos".
Nesta edição do Caixa-preta ele comenta a respeito das suas descobertas estudando o tema e como isso afetou seu trabalho e sua vida.
"Fiz uma peça uma vez chamada "Vem Vai - O caminho dos Mortos", que era uma peça que contava um pouco a trajetória inspirada nas mitologias indígenas sobre morte e renascimento, então, como diversas culturas indígenas entendiam o que aconteciam depois da morte. Tá, você morre e aí o que acontece com o seu duplo, o seu espírito, ou como eles chamam, o seu Vacá?
Uma das coisas que essas mitologias indígenas contavam é que quando a pessoa morre, ela tem que ser esquecida. Ela não tem que ser lembrada. Você não tem que ficar velando aquilo, guardando foto, chorando a memória do morto. Não, você tem que desapegar de tudo que era do morto. Todas as coisas tem que ir embora, tem que queimar, tem que jogar fora, foto nenhuma fica. 
A pessoa morreu, acabou.
Na mitologia deles, isso facilita a travessia dessa alma que abandonou o corpo. Quanto mais você chora o morto, quanto mais apegado, mais dificuldade essa alma vai ter de seguir o caminho dela."
O Eduardo conta sobre como essa perspectiva, tão contrária ao que estamos acostumados na nossa cultura, fez com que ele entrasse em conflito. Dali pra frente, apesar da confusão e da ordem cultural de querer ser lembrado, de deixar um legado, ele se viu com o desejo de ser completamente esquecido.
Questionar o significado da morte não só pode fazer com que a gente compreenda melhor algo que só vem uma vez, mas é inevitável pra todos, como também pode ser um impulso pra perdermos menos tempo e aproveitar melhor a vida.
E vocês? Como anda a relação com a morte?

Mecenas:

acredita que existem tantas maneiras de exercer as masculinidades quanto o número de homens que existem no mundo. Olhar para temas tabu, como a morte, sob outra perspectiva, é umas das maneiras possíveis para aproveitar ainda mais a vida.
Seja homem? Seja você, por inteiro.
Natura Homem celebra todas as maneiras de ser homem.

publicado em 05 de Outubro de 2017, 00:05

domingo, 16 de dezembro de 2018

Por que desistimos antes de lutar?




Como é difícil ser desacreditado, quando dizemos dá para fazer e chegam muitos e dizem não dá

Todos nós já passamos por momentos de desistência, onde dizemos “basta não dá mais” ou “não consigo, desisto”, esse comportamento é totalmente normal e humano, herdamos isso por conta do pecado, muitas vezes é por falta de fé, vontade própria, convicções e até coragem, mas como sempre digo a Bíblia tem resposta para tudo. Acompanhe o texto abaixo: 


1 Samuel 17:26-33.

Então falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem, que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? E o povo lhe tornou a falar conforme àquela palavra dizendo: Assim farão ao homem que o ferir. E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? Com quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja. Então disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura não há razão para isso? E desviou-se dele para outro, e falou conforme aquela palavra; e o povo lhe tornou a responder conforme as primeiras palavras. E, ouvidas as palavras que Davi havia falado, as anunciaram a Saul, que mandou chamá-lo. E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu. Porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade.

Como é difícil ser desacreditado, quando dizemos dá para fazer e chegam muitos e dizem não dá, você não consegue, isso aconteceu com Davi, o texto nos mostra que por 2 vezes tentaram parar Davi, vejamos o que precisamos aprender para não desistir antes de lutar. 


Quando desistimos de Lutar…
Hoje uma reflexão do  livro de Sun Tzu, que fala sobre a guerra e dá instruções aos generais de exércitos para que vençam suas grandes batalhas.

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitoria ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas…” 

Matando nossos sonhos Olhamos para além das muralhas do nosso dia-dia, ouvimos o ruído de lanças que se quebram, o cheiro de suor e de pólvora, as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros. Mas nunca percebemos a alegria, a imensa Alegria que está no coração de quem está lutando, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas combater o Bom Combate.



sábado, 15 de dezembro de 2018

Conversa com Deus…

Conversa com Deus…






Um dia, levantei-me de manhã cedo para assistir o nascer do sol. A beleza da criação Divina estava além de qualquer descrição. Enquanto eu assistia, louvei a Deus pelo Seu belo trabalho.
Sentado lá, senti a presença de Deus comigo. Ele me perguntou:
– Você me ama?
Eu respondi:
– É claro, meu Deus. Você é meu Senhor e Salvador.
Então Ele perguntou:
– Se você tivesse alguma dificuldade física, ainda assim Me amaria?
Eu fiquei perplexo. Olhei para meus braços, pernas e para o resto do meu corpo e me perguntei quantas coisas eu não seria capaz de fazer as coisas que eu dava por certas. E eu respondi:
– Seria difícil, Senhor; mas eu ainda Te amaria.
Então o Senhor disse:
– Se você fosse cego, ainda amaria minha criação? Como eu poderia amar algo sem a possibilidade de vê-lo?
Então eu pensei em todas as pessoas cegas no mundo e quantos deles ainda amaram Deus e Sua criação. Então respondi:
– É difícil pensar nisto, mas eu ainda Te amaria.
O Senhor então perguntou-me:
– Se você fosse surdo, ainda ouviria minha palavra?
Como poderia ouvir algo sendo surdo? Então eu entendi. Ouvir a palavra de Deus não é simplesmente usar os ouvidos, mas nossos corações. Eu respondi:
– Seria difícil, mas eu ainda ouviria a Tua palavra.
O Senhor então perguntou:
– Se você fosse mudo, ainda louvaria Meu nome?
Como poderia louvar sem uma voz? Então me ocorreu: Deus quer que cantemos de toda nossa alma e todo nosso coração. Nao importa como possa parecer. E louvar a Deus não é sempre com uma canção, mas quando somos oprimidos, nós louvamos a Deus com nossas palavras de gratidão. Então eu respondi:
– Embora eu não pudesse fisicamente cantar, eu ainda louvaria teu nome.
E o Senhor perguntou:
– Você realmente Me ama?
Com coragem e forte convicção, eu respondi seguramente:
– Sim, Senhor (…) Eu te amo! Tu és o unico e verdadeiro Deus.
Eu pensei ter respondido bem, mas entao Deus perguntou:
– ENTÃO POR QUE PECAS?
Eu respondi:
– Porque sou apenas um ser humano. Não sou perfeito.
– Então, por que em tempos de paz você vagueia ao longe? Por que somente em tempos de problemas você ora com fervor?
Sem respostas… somente lágrimas. O Senhor continuou:
– Por que cantas somente nas confraternizações e nos retiros? Por que me buscas somente nas horas de adoração? Por que Me pedes coisas tão egoístas? Por que me fazes perguntas tão sem fé?
As lágrimas continuavam a rolar em minha face.
– Por que você tem vergonha de mim? Por que você não está anunciando as Boas Novas? Por que em tempos de opressão, você chora a outros quando eu ofereço Meu ombro pra você chorar nele? Por que cria desculpas quando lhe dou oportunidades de servir em Meu nome? Você é abençoado com vida. Eu não te fiz para que jogasse este presente fora. Eu lhe abençoei com talentos para Me servir, mas você continua a se virar. Eu revelei Minha Palavra a você, mas você não progride em conhecimento. Eu falei com você, mas seus ouvidos estavam fechados. Eu mostrei minhas bênçãos, mas seus olhos se voltavam para outra direção. Eu lhe mandei servos, mas você  se sentou ociosamente enquanto eles eram afastados. Eu ouvi suas orações e respondi a todas elas… Eu quis responder, mas não havia resposta a ser dada. VOCÊ VERDADEIRAMENTE ME AMA?
Eu não pude responder. Como eu poderia? Eu estava inacreditavelmente constrangido. Eu não tinha desculpa. O que eu poderia dizer? Quando meu coração chorou e as lágrimas brotaram, eu disse:
– Por favor, perdoe-me Senhor. Eu não sou digno de ser seu filho.
O senhor respondeu:
– Esta é Minha Graça, meu filho.
E o Senhor continuou:
– Porque você é Minha criação. Você é meu filho. Eu nunca te abandonarei. Quando você chorar, Eu terei compaixão e chorarei com você. Quando você estiver alegre, Eu vou rir com você. Quando você estiver desanimado, Eu te encorajarei. Quando você cair, Eu vou te levantar. Quando você estiver cansado, Eu te carregarei. Eu estarei com você até o final dos tempos, e te amarei pra sempre.
Eu jamais chorei daquela maneira antes. Como pude ter sido tão frio? Como pude ter magoado Deus como fiz? Então eu perguntei a Deus:
– O Senhor me ama?
O Senhor esticou Seu braço. Logo, curvei-me aos seus pés, e, pela primeira vez eu orei verdadeiramente (…).
Transmita às pessoas o quanto é importante a devoção e o reconhecimento de tudo que nos é dado. Dê valor às coisas simples, não seja ambicioso, muito menos materialista; trate “seus irmãos” com dignidade (…).
 ____________________________________

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A fadiga associada ao AVC



A fadiga é um dos efeitos mais comuns após um AVC, sendo um pouco diferente da fadiga que sentimos normalmente e que pode ter várias causas, como por exemplo, um dia muito cansativo.
Após o AVC as pessoas sentem uma diminuição de energia ou de força muscular, tendo uma sensação de cansaço constante, o que poderá influenciar a sua participação no seu processo de reabilitação, nas suas actividades do dia-a-dia, afectando assim a sua qualidade de vida.
Incidência
A fadiga é muitas vezes relatada pelas pessoas com AVC como o seu principal problema, podendo surgir logo após o AVC e manter-se por um curto ou longo período de tempo.
O seu aparecimento não está directamente relacionado com o tipo ou a gravidade do AVC, variando de caso para caso.
Causa
Não existe uma causa concreta para o aparecimento da fadiga e, por isso, algumas pessoas com AVC podem sentir e outras não.
No entanto, pensa-se que os factores físicos e emocionais que surgem após o AVC contribuem para o aparecimento da sensação de fadiga.
Fadiga vs. tempo de evolução pós-AVC
Numa fase inicial após o AVC, a reabilitação é intensiva, consumindo a maior parte da energia da pessoa, sendo muito comum a pessoa sentir-se cansada.
Ao longo do tempo, as alterações motoras associadas ao AVC levam a que a pessoa altere a forma como realiza as suas actividades de vida diária, consumindo energias diferentes. Estas alterações levam a que a pessoa se sinta mais cansada a realizar uma determinada tarefa, comparativamente com o período anterior ao AVC.
Fadiga vs. alterações emocionais
O aparecimento de sintomatologia depressiva ou ansiedade são comuns após um AVC. Muitas das pessoas que têm fadiga, sentem-se também deprimidas ou ansiosas.
É por isso importante estar atento às alterações emocionais que possam surgir e informar ao seu médico.

Fadiga vs. outros factores associados
Os problemas do sono (ex: insónias) ou perturbações do sono (ex: apneia do sono), problemas na alimentação, presença de anemia ou diabetes, poderão também contribuir para o surgimento da fadiga.
Alguns medicamentos poderão também ter como efeito secundário a fadiga, sendo importante informar-se com o seu médico dos mesmos.
Tratamento da Fadiga
Não existe nenhum medicamento específico para o tratamento da fadiga, no entanto, é importante conhecer algumas estratégias para lidar com a mesma:
  • Informe o seu médico da situação: para que este o possa auxiliar a lidar com a fadiga e apurar possíveis causas para o seu surgimento.
  • Lembre-se que é um problema comum: pode acontecer a qualquer pessoa após um AVC e não é culpa sua.
  • Partilhe com os seus familiares e amigos o que sente: muitas vezes as pessoas em seu redor não percebem o que está a sentir. Partilhe para que estes o compreendam e consigam ajudar a lidar com este problema.
  • Realize exercício físico regular: é importante manter a actividade física, tanto num contexto de intervenção, como no domicílio, pois irá auxiliar a lidar/diminuir o cansaço sentido. Lembre-se que o exercício deverá ser adaptado às suas capacidades motoras e limitações funcionais.
  • Tenha em conta a alimentação e o sono: é fundamental realizar uma alimentação nutritiva e promover a rotina do sono.
  • Procure ajuda: a fadiga poderá ser um problema perturbador e inquietante, procure ajuda e apoio junto da equipa de reabilitação que o está a acompanhar.
  • Dê tempo ao tempo: lembre-se que este problema poderá perdurar ao longo do tempo, dificultando a realização das actividades de vida diária, sendo fundamental momentos de descanso entre as mesmas e realizá-las com tempo, tendo em conta as suas limitações funcionais e capacidades motoras.
  • Festeje as suas vitórias: o processo de recuperação após um AVC é intensivo e muitas vezes de longa duração, levando por vezes à frustração e desânimo. Lembre-se por isso de festejar cada conquista alcançada.