terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Sabia que o BOTOX pode ser usado para a espasticidade?

Por Dra. Dariene Rodrigues

A toxina botulínica, também conhecida por diversos nomes comerciais, por exemplo Botox® ou Dysport®, é uma ferramenta essencial para o tratamento de algumas doenças neurológicas, como por exemplo, a espasticidade, decorrente com freqüência de acidentes vasculares cerebrais, traumatismos raquimedulares e casos de paralisia cerebral.
A espasticidade, caracteriza-se pelo aumento do tônus muscular. Normalmente, tratada com medicações via oral, com relaxantes musculares (tizanidina, ciclobenzaprina, baclofeno, dantrolene, entre outros. E a prática de exercícios físicos e fisioterapia também são indispensáveis.
A utilização da toxina botulínica tipo A, interfere significativamente no prognóstico de reabilitação motora e de qualidade de vida do paciente.
As vantagens são:
  • Permite o relaxamento da musculatura, e o paciente passa a realizar tarefas que antes não conseguia desempenhar;
  • Tem efeito sustentável e reversível, ou seja, o seu efeito dura cerca de 4 a 5 meses, sendo necessário nova aplicação após esse período.
  • Não tem efeitos colaterais sensoriais, nem congnitivos;
  • É menos invasiva que cirurgias;
  • É melhor tolerada que os relaxantes musculares, que costumam sedar muito os pacientes;
  • Contribui com a redução da dor, que geralmente se associa a essas contraturas;
  • Tem efeito positivo sobre a qualidade de vida dos pacientes e familiares.
IMPORTANTE:
Se você apresenta um quadro de forte espasmo muscular, procure seu neurologista, para que o mesmo possa avaliar o seu quadro clínico, e posteriormente indicar ou não o uso da toxina botulínica.

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