sábado, 31 de agosto de 2019

Você usa seu tempo com qualidade?

Vivemos na época dos sem tempo. Não é difícil perceber que essa constatação é verdadeira em nosso dia-a-dia. Todo mundo vive reclamando que não tem tempo para nada ou que vive correndo. Mas será que o problema é realmente a falta de tempo ou a qualidade do uso do tempo que temos?
Boa parte das pessoas não tem problemas de falta de tempo, eu diria que para 80% da população a falta de tempo não é um problema. O problema está no uso que as pessoas fazem dele.
Em uma pesquisa da Triad com mais de 30 mil brasileiros, descobrimos que apenas 1/3 do tempo da população utilizado com as coisas realmente importantes. O restante é dividido entre coisas urgentes ou circunstanciais.
Esta última categoria vale uma explicação adicional, pois é aonde residem os problemas de qualidade de tempo mais freqüentes. Circunstancial é toda atividade que não traz nenhum tipo de resultado para sua vida, são atividades que você faz por obrigação ou necessidade social. É a esfera do tempo perdido, mal utilizado e que nunca mais será recuperado. Todos estão sujeitos a esse tipo de atividade no dia-a-dia, com reuniões desnecessárias, spams, festas sociais que não queremos ir, ligações telefônicas sem sentido e por ai vão.
Existem diversas formas de reduzir o circunstancial em nossa vida e termos mais tempo para as coisas realmente importantes. A primeira é reforçar seus modelos de planejamento, o que poucas pessoas conseguem fazer da forma correta e ter resultados. Planejar é antecipar, e isso significa ver pelo menos três ou quatro dias a frente. Quem “planeja” o dia seguinte está mais suscetível a ter atividades urgentes ou circunstanciais. Quanto mais a frente você pensar melhor para focar no Importante.
Outro aspecto essencial no planejamento é dar espaços e nunca lotar a agenda do dia. Para isso recomendo que você mensure as atividades do seu dia e veja quantas horas você tem planejadas x horas disponíveis. No começo, não planeje mais do que quatro horas para se acostumar a esse modelo antecipado de planejamento.
Além de planejar, é preciso que você tenha qualidade no uso do seu tempo, o que significa aproveitar o tempo presente de forma focada. Quando estiver com seus filhos ou família, esteja com eles de verdade. Não fique com eles e ao mesmo tempo com a atenção focada na televisão. Quando estiver trabalhando, feche seu e-mail, seu navegador e outros programas para ter atenção total ao que está fazendo.envelhecimento-saudavel
A desatenção e a falta de foco podem roubar horas do nosso dia sem percebermos. Focar não é uma habilidade que se adquire do dia para a noite, precisamos criar esse hábito em nossa mente. Comece com pequenas atividades, e depois comece a ampliar o seu tempo de foco.
E a última dica que gostaria de deixar aos leitores é ter tempo de qualidade para a pessoa mais importante de sua vida: você. Pode parecer simples, mas a coisa mais fácil de acontecer é ter uma agenda cheia de demandas para serem feitas e, neste caso, a primeira pessoa a ser retirada da agenda é si próprio.
Sem tempo si mesmo, você perde energia, vitalidade, vontade de executar suas ações diárias, fica mais cansado e sem pique. Atividades simples começam a demorar muito mais e fazem você perder ainda mais tempo. Coloque-se na agenda, pelo menos uma vez por semana. Institua essa boa prática e veja os benefícios. Pode ser uma simples quick-massage na hora do almoço a algum hobby que você ame praticar, mas faça sempre algo por você.
Ter tempo com qualidade não é mágica ou impossível, é mais do que factível uma vida com mais tempo e vida, mas isso depende apenas de você. Procure mais informações, livros e cursos sobre esse assunto e viva melhor.
Viva com Mais Tempo e Prosperidade!

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Alterações Emocionais no pós-AVC

As consequências emocionais de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) variam muito de caso para caso.

A reacção imediatamente após o AVC pode não ser a mesma da reacção algumas semanas depois. Algumas pessoas ficam extremamente tristes e sentem que a sua vida, como a conheciam, deixou de existir. Outras podem ficar mais alegres. Estas reacções emocionais podem dever-se a alterações biológicas e psicológicas resultantes do AVC ou podem ser reactivas aos desafios, medos e frustrações que surgem após o AVC.
As sequelas de um AVC, sejam elas motoras ou cognitivas, representam um processo de perdaA pessoa passará por uma série de fases ao tentar adaptar-se emocionalmente a elas. Sentimentos de choque, de negação, de raiva, de tristeza e de culpa são absolutamente normais quando nos deparamos com uma mudança de vida forçada e tão drástica.
Depois do AVC, a pessoa pode ter mais dificuldade em controlar o seu humor e as suas emoções (labilidade emocional). Significa que pode chorar mais ou sem razão aparente e no momento a seguir começar a rir. A pessoa pode também passar a dizer mais palavrões, quando antes não o fazia. Problemas relacionados com a depressão são muito comuns após um AVC, nomeadamente sentimentos de tristeza, de inutilidade, de irritabilidade e alterações no padrão de sono, na alimentação e no pensamento.
As alterações emocionais podem interferir com o potencial de reabilitação no momento crítico de plasticidade cerebral. Sentimentos de frustração, de apatia e mesmo depressão podem condicionar a motivação para realizar as sessões terapêuticas (ex: fisioterapia ou terapia da fala).

Sem dúvida que pode ser muito difícil lidar com as emoções que surgem após um AVC, mas o não reconhecimento dessas emoções pode ser muito prejudicial.”

Lidar com a frustração de ter perdido capacidades é extremamente difícil, mas se esta frustração não for bem gerida, pode acumular-se e tornar a pessoa mais irritável e, por isso, dificultar a sua convivência com os outros. No limite, pode levar a sentimentos de raiva e comportamentos de agressividade.

“Estas mudanças emocionais podem parecer irreversíveis, mas a maior parte das vezes não o são.”

Sentir-se mais em baixo, ansioso ou enraivecido é normal, especialmente nos primeiros seis meses após o AVC. Regra geral, com o passar do tempo, a pessoa vai-se adaptando melhor. Mesmo que estes sentimentos nunca desapareçam completamente, é possível que passe a ser mais fácil conviver com eles.
Existem vários tipos de intervenção que podem ajudar a lidar com as alterações emocionais pós-AVC. O médico poderá explicar-lhe que tipo de soluções existem. Falar sobre os seus sentimentos pode ajudar a lidar com eles de forma mais eficaz. Por exemplo, a consulta de psicologia dá-lhe tempo e espaço para desabafar e trabalhar estes sentimentos complexos com um especialista.
Também a medicação pode ter um papel importante na gestão destas alterações emocionais. Os anti-depressivos, por exemplo, interferem com os neurotransmissores que estão em falta no cérebro e melhoram o humor. No entanto, é de referir que esta medicação não “cura” os problemas emocionais, apenas ajuda a aligeirar os sintomas. Também não tem o efeito desejado em todas as pessoas e pode ter efeitos secundários. Assim, se esta for uma solução recomendada pelo seu médico e se quiser aceitá-la, terá que estar disposto a trabalhar em conjunto com ele e eventualmente fazer alguns ajustes para encontrar a medicação que funciona melhor para si.
Independentemente destas intervenções, há algumas estratégias que pode adoptar para tentar aliviar o sofrimento:
  • Encontre pessoas que compreendem verdadeiramente aquilo que está a sentir (ex: grupos de apoio, como os que existem no Portugal AVC);
  • Procure fazer exercício físico (adaptado às seus capacidades motoras);
  • Participe em actividades que lhe dêem prazer;
  • Congratule-se pelos pequenos ganhos obtidos no seu percurso de reabilitação;
  • Aprenda a olhar para e a “falar” consigo de uma forma mais positiva;
  • Peça ajuda aos seus profissionais de saúde;
  • Descanse e mantenha uma rotina de sono saudável, se possível, pois o AVC pode levar a que se canse mais facilmente.
Revisão Clínica: Margarida Rebolo (neuropsicóloga)

Tive um AVC há três anos e agora não consigo ter relações?

"Tive um AVC há três anos, e agora não consigo ter relações, meu pênis não fica ereto. Vou voltar ao normal?




Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade
Talvez. Nessa situação é necessário avaliar qual a causa da impotência sexual e qual a melhor forma de tratamento para o problema encontrado, este problema pode estar associado ao AVC, a outras doenças como diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, ou ser decorrente do uso de medicações ou ainda ter também fatores psicológicos associados.
A impotência sexual, ou disfunção erétil, é o termo utilizado para a incapacidade do homem de iniciar ou manter a ereção do pênis de forma a conseguir ter uma relação sexual satisfatória. Pode ter causas psicogênicas, de origem psicológica, e causas orgânicas, relacionados a doenças e fatores de risco.
Entre as causas de origem psicogênica as mais comuns estão associadas a transtornos de ansiedade, como a ansiedade de desempenho, que se refere ao fato do homem ficar tão ansioso em relação ao ato sexual, ao desempenho sexual e a satisfação da parceira que não consegue manter a ereção. Sintomas de depressão também podem levar a impotência.
Além disso, problemas financeiros, desemprego, dificuldades no relacionamento e estresse também são fatores que podem levar a disfunção erétil.
Em relação as causas orgânicas destacam-se aquelas oriundas de problemas vasculares como a hipertensão arterial, aterosclerose e doenças que ocasionam lesões vasculares no pênis como a doença de Peyronie ou fraturas penianas.
Um fator complicador em relação aos homens que possuem doenças cardiovasculares é que os medicamentos utilizados podem também aumentar o risco de impotência, como os anti-hipertensivos. Outra classe de medicamentos que merece destaque, são os antidepressivos que podem levar a disfunções sexuais, entre elas a disfunção erétil.
Existem outras inúmeras doenças que estão associadas a impotência sexual, o Diabetes Mellitus está entre as principais, mas doenças neurológicas, urológicas e procedimentos urológicos também podem desencadear esse problema.







Insatisfação sexual é queixa de 51% dos pacientes que sofreram AVC.

Maria Júlia Marques
Do VivaBem, em Gramado*
05/08/2018 09h47

Quando um paciente sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral), os médicos se atentam inicialmente as sequelas motoras e cognitivas, mas sabe qual assunto é dificilmente abordado? A vida sexual de quem sofreu um acidente vascular cerebral.

"É claro que esse não é o primeiro assunto abordado na terapia, o paciente está de início precisa compreender como o AVC vai afetar a sua vida. Mas durante o desenvolvimento do trabalho o psicólogo procura abordar todas as áreas que envolvem o emocional, a satisfação com a vida em todos os aspectos", disse ao VivaBem Silvana Hartmann, psicóloga no Hospital Moinho dos Ventos, em Porto Alegre, durante XXI Congresso Iberoamericano de Doenças Cerebrovasculares, em Gramado (RS).

O aparecimento das queixa começa depois que o paciente volta para casa e começa a recuperar sua vida e rotina. Hartmann afirmou que a sexualidade ainda é um tabu, ainda mais entre os idosos. "Geralmente o assunto aparece de forma discreta, mas conseguimos ampliar e mostrar a importância de conversar sobre, para buscar saídas. De forma geral, as mulheres são as que trazem com maior frequência esse relato, com esse medo de que antes do AVC tinha um casamento ótimo, mas depois ficou sem a vida sexual", completou.

De acordo com a psicóloga, a insatisfação moderada ou completa da vida sexual ocorrem em até 51% dos pacientes. Homens costumam apresentar disfunção sexual e diminuição da libido, e mulheres têm queda na lubrificação vaginal.

Os psicólogos incentivam a conversa sobre sexo para tentar ajudar os pacientes com uma saída, acabando com a angústia sobre o tema. "As causas podem ser multifatoriais e precisam ser identificadas. Pode ser por ansiedade, efeito de medicação, pode ter relação com a lesão sofrida no cérebro, déficits cognitivos e sensoriais, medo de ter outro AVC durante o sexo," enumera a psicóloga.

Após o relato do paciente, o profissional encoraja e ajuda que haja uma conversa sobre o tema com outros médicos, para compreender se não conseguir transar é uma sequela do AVC, é algo pessoal e emocional, ou uma mistura de ambos.

"Tem medicações que podem ser dadas, o assunto pode ser debatido na terapia para deixar de ser tabu, pode ser preciso fazer adaptações na forma de ter prazer, o paciente pode ter que se reinventar, conhecer outras formas de se relacionar, existe uma gama de caminhos". O importante é tirar mais essa agonia da cabeça de quem sofreu um AVC, e ajudá-la a voltar a ter satisfação sexual, uma vez que ter acidente vascular cerebral não precisa interromper a vida sexual.

*A jornalista viajou a convite da Ipsen

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Como Melhorar Sua Visão Naturalmente

Escrito em parceria com Equipe wikiHow | 17 Referências
Não há maneiras comprovadas de melhorar totalmente a visão sem fazer cirurgias ou usar lentes corretivas, mas existem técnicas para melhorar a saúde oftalmológica, promovendo o bom estado dos olhos. Realizar exercícios para os olhos todos os dias ajudará a diminuir o desgaste e fortalecerá os músculos oculares, enquanto ter uma boa alimentação, com fontes de vitaminas e minerais, também será benéfico para a visão. Ao realizar esses ajustes ao seu estilo de vida, os olhos poderão estar sempre saudáveis!

1
Exercitando os olhos

  1. 1
    Treine o piscar de olhos lento e rápido para diminuir a pressão sobre eles. Ao piscar, os olhos repousam e são hidratados para que não fiquem ressecados; durante dois minutos, pisque com vagareza, a cada 30 segundos, com os olhos fechados por completo antes de voltar a abri-los. Após piscar lentamente, repita o processo, mas agora ao contrário, piscando a cada com rapidez a cada quatro segundos durante dois minutos. Faça esses exercícios várias vezes durante o dia para condicionar o piscar dos olhos.[1]
    • Pessoas que ficam o dia inteiro olhando para uma tela de computador ou TV perceberão a melhora, já que a visão fica desgastada com maior facilidade.
    • Os olhos devem fechar totalmente ao piscar, ou eles não se recuperarão.
  2. 2
    “Desenhe” com os olhos um “8” imaginário para fortalecer os músculos oculares. Finja que há um “8” horizontal na sua frente, a cerca de três metros de distância; sem mexer a cabeça, siga os traços do número usando apenas os olhos. Continue a fazê-lo em uma só direção durante dois minutos, e depois mude para a outra. Repita a atividade de duas a três vezes por dia para melhorar a flexibilidade ocular.[2]
    • Caso tenha dificuldade em traçar o “8”, tente apenas “rolar” os olhos. Deixe-os abertos e mova-os no sentido horário; depois de um ou dois minutos, movimente-os no sentido anti-horário por mais dois minutos.
  3. 3
    Mude o foco de seu polegar para algo que esteja longe. Deixe o braço reto na sua frente e faça o sinal de “positivo” com o polegar. Concentre sua visão no polegar por cerca de cinco segundos e mude o foco para algo que esteja a cinco metros de distâncai para relaxá-la. Continue mudando o foco a cada cinco segundos, durante dois minutos, para melhorar a visão de perto.[3]
    • Treine fora de casa ou na frente de uma janela para que possa olhar e se concentrar em algo que esteja longe.
    • Deixe o polegar na sua frente enquanto foca no objeto mais longe para facilitar com que consiga “refocá-lo”. Ele ficará borrado enquanto na frente do objeto que está olhando ao longe.
  4. 4
    Faça o movimento de aproximar e distanciar o polegar para treinar o foco.Estique o braço na sua frente e faça o sinal de “positivo” com o polegar. Leve o braço para perto do rosto, mantendo o foco no mesmo dedo para que ele não fique borrado. Pare quando o polegar estiver a cerca de 7,5 cm do rosto ou até que veja-o “dobrar”; lentamente, estique o braço outra vez até que o polegar volte à posição original. Repita a atividade por pelo menos dez minutos para desenvolver o foco da visão.[4]
    Dica: Escolha um ponto no polegar para focar, facilitando o exercício. Por exemplo: concentre-se na unha ou em sardas no dedo.
  5. 5
    Mantenha as palmas das mãos sobre os olhos por cinco segundos para relaxá-los. Essa técnica ajuda a relaxar os olhos quando eles estiverem desgastados. Comece esfregando a palma das mãos por alguns segundos para que fiquem aquecidas e depois coloque-as sobre os olhos (que devem estar fechados). Respire fundo e mantenha os olhos cobertos por um minuto. Repita a técnica duas três vezes por dia para “descansar” a visão.[5]
    • Não aplique pressão sobre a região para não a machucar.

2
Ajustando a alimentação

  1. 1
    Coma verduras com folhas escuras para obter vitamina A. Verduras frescas possuem muita vitamina A, assim como luteína, um antioxidante que faz bem para os olhos. Incorpore, em sua alimentação, espinafre, brócolis, couve e repolho ao menos três a quatro vezes por semana; elas podem ser consumidas frescas ou cozidas junto aos seus pratos preferidos.[6]
    • A vitamina A também pode diminuir o risco de catarata e degeneração macular.
  2. 2
    Coma frutas cítricas e outras fontes de vitamina C. Esse nutriente pode diminuir a chance de ter catarata e melhorar a circulação nos olhos; coma frutas e legumes como laranjas, toranjas, tomates ou maçãs. Um valor saudável é obter 75 a 90 mg de vitamina C diariamente.[7]
    • Quando estiver com dificuldade em encontrar alimentos para que obtenha vitamina C, você pode tomar um suplemento. Compre-os em qualquer farmácia.
  3. 3
    Para melhorar o ressecamento dos olhos, procure alimentos ricos em ácidos graxos e vitamina D. Ambos são aliados para evitar a degeneração macular, que pode levar à perda de visão na terceira idade. Coma salmão, peixe, nozes e sementes de chia e linhaça três a quatro vezes por semana para manter uma alimentação equilibrada.[8]
    • Também é possível encontrar suplementos de ômega-3 em farmácias.
  4. 4
    Coma alimentos com antioxidantes para diminuir o risco de catarata. Mirtilo, chocolate, chá verde, maçã e vinho tinto possuem propriedades antioxidantes, que fortalecem os olhos contra a degeneração macular e a catarata; inclua esses alimentos ao menos duas a três vezes por semana para manter-se saudável.[9]
  5. 5
    Tome suplementos de luteína, um antioxidante produzido por muitas frutas e legumes, que podem ajudar a proteger os olhos diminuindo a degeneração sofrida. Vá a uma farmácia e veja se há um suplemento de luteína, que deve ser consumido todos os dias ou que possa ser incluído na alimentação. Tome-o com um copo d’água de manhã ou à noite.[10]
    • Antes de tomar suplementos, é uma boa ideia ir ao médico. Apenas dessa forma você garantirá a ausência de reações adversas ou interações com outros medicamentos.
    Dica: A luteína também está presente em alimentos, como milho, na gema do ovo, pimentão, abobrinha, kiwi e espinafre.[11]

3
Adotando mudanças no estilo de vida

  1. 1
    Faça intervalos após ficar muito tempo em frente da TV ou computador. A luz azul emitida por ambos é prejudicial aos olhos após exposição prolongada, causando ressecamento. A cada hora, dê um tempinho de dez minutos (em especial se trabalhar na frente de telas); enquanto estiver olhando para o computador ou televisão, pisque várias vezes e diminua o brilho para não precisar forçar ainda mais os olhos.[12]
    • Em alguns computadores, há uma opção que diminui a luz azul da tela para minimizar o desgaste nos olhos. Procure também o aplicativo [f.lux], um dos melhores do gênero.
    • Compre óculos com lentes protetivas, que diminuem a quantidade de luz azul recebida.
    Dica: Uma boa opção é adotar a regra “20/20/20” em frente do computador. A cada 20 minutos, faça um intervalo de 20 segundos para olhar a 20 pés (6 metros). Dessa forma, os olhos podem se reajustar e não serão muito forçados.[13]
  2. 2
    Use óculos de sol para forçar menos os olhos quando o sol estiver forte. Os raios solares podem causar danos na visão e enfraquecer os olhos com o passar do tempo; coloque óculos de sol ao sair e leve-os sempre que sair para prevenir-se. Compre os que possuem proteção na lateral para que os olhos sejam ainda menos afetados.[14]
    • Caso não tenha óculos escuros, use um chapéu ou um visor para que os olhos não sejam atingidos pelo sol.
    • Consulte um oftalmologista para que ele receite os óculos de sol ideais para seu caso. Comprar um que tenha lentes “genéricas” (as réplicas ou produtos falsificados, por exemplo) pode danificar os olhos.
  3. 3
    Não fume para evitar danos na visão. O hábito pode causar vários problemas do tipo, como degeneração macular, catarata e problemas no nervo ótico. Quem não fuma deve evitar o tabaco; caso tenha esse hábito, diminua o número de cigarros por dia, procurando parar totalmente.[15]
    • Os produtos químicos dos cigarros podem fazer mal à visão; a fumaça pode ressecar os olhos e prejudicá-los.
  4. 4
    Durma bem para que os olhos também possam se recuperar. Ao dormir mal (ou pouco) à noite, os olhos ficarão doloridos ou ressecados o dia inteiro; se possível durma de sete a nove horas para melhor recuperação dos olhos, permitindo que relaxem. Não fique na frente de telas por pelo menos 30 a 60 minutos antes de ir deitar; a luz azul prejudica a qualidade do sono.[16]
    • Caso tenha dificuldade em adormecer, use uma máscara para os olhos ou coloque cortinas pretas para cortar a luz do sol, deixando o quarto o mais escuro possível.
  5. 5
    Faça um exame oftalmológico todos os anos para ver como estão os olhos. As análises são importantes para confirmar que a condição deles está boa e nenhum transtorno piorou. Marque uma consulta com um oftalmologista ao menos uma vez por ano para analisar a visão e os olhos. Responda todas as perguntas, sem amenizar qualquer problema que tenha sentido para que ele consiga realizar diagnósticos precisos.[17]
    • Pergunte ao especialista, que possui vasto conhecimento, se há técnicas ou exercícios que poderá realizar para melhorar a saúde oftalmológica.

Avisos

  • Não há maneiras comprovadas de melhorar a visão sem utilizar lentes corretivas, mas a prática de exercícios para os olhos e adotar algumas mudanças de vida poderão mantê-la saudável por mais tempo.
  • Marque uma consulta com um oftalmologista se estiver com problemas de visão (ou se ela piorar) para obter um diagnóstico adequado.

Diplopia – Exercícios para melhorar Visão Dupla | Visão 3D

Causas e Tratamento para Visão Dupla

A diplopia, também chamada de visão dupla, acontece quando os olhos não estão alinhados corretamente, transmitindo para o cérebro imagens do mesmo objeto, mas de ângulos diferentes. As pessoas com diplopia não conseguem fundir as imagens de ambos os olhos numa única imagem, criando a sensação de que se está enxergando dois objetos ao invés de um só.
Os tipos mais comuns de diplopia são:
  • Diplopia monocular, em que a visão dupla surge apenas em um olho, sendo que quando se fecha o olho saudável o problema mantém-se;
  • Diplopia binocular, em que a visão dupla desaparece fechando qualquer um dos olhos.
Além disso também existe a Diplopia horizontal, quando a imagem aparece duplicada para os lados e a Diplopia vertical, quando a imagem se encontra replicada para cima ou para baixo.
A visão dupla tem cura, e a pessoa pode voltar a enxergar de forma focada mas seu tratamento varia dependendo da sua causa, e por isso este deve ser sempre indicado por um oftalmologista.
Causas e Tratamento para Visão Dupla

Principais causas da visão dupla

As causas da diplopia vão desde problemas simples até doenças graves, podendo incluir:
  • Desalinhamento dos olhos;
  • Pancadas na cabeça;
  • Problemas de visão, como estrabismo, miopia ou astigmatismo;
  • Olho seco;
  • Catarata;
  • Diabetes;
  • Esclerose múltipla;
  • Problemas musculares, como miastenia;
  • Lesões cerebrais;
  • Tumor cerebral;
  • Derrame cerebral;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Uso de drogas.
É importante consultar um oftalmologista sempre que o problema se mantém ou é acompanhada de outros sintomas, como dor de cabeça e dificuldade para enxergar por exemplo, para que se possa ser feito o diagnóstico e iniciado o tratamento. Saiba como reconhecer os sintomas de problemas de visão.

Como é feito o tratamento

O tratamento para diplopia consiste em eliminar a sua causa e, por isso, é importante que o oftalmologista avalie o problema, de forma a indicar o médico especialista mais adequado. 
No entanto, na maior parte dos casos, a diplopia pode ser facilmente corrigida com exercícios para os olhos, ou também através do uso de óculos, lentes ou cirurgia para corrigir problemas de visão.

Dor após um Acidente Vascular Cerebral (AVC)


A dor define-se como uma experiência emocional e sensorial geralmente desagradável, associada a uma lesão tecidular real ou potencial, ou descrita em termos dessa lesão.
A dor é um problema comum nas pessoas que sofreram um AVC (11% a 55% dos casos) e que deve ser valorizado.

Ombro doloroso

O ombro doloroso surge em cerca de 11% a 14% dos casos pós-AVC e afecta normalmente o membro superior (braço) mais afectado. Poderá resultar de duas situações: ombro congelado ou sub-luxação do ombro.
Nestas situações um correcto posicionamento do membro é vital para reduzir a pressão realizada sobre as estruturas cápsulo-ligamentares, evitar o surgimento de uma situação de ombro congelado ou sub-luxação e permitir a manutenção da mobilidade do membro superior.

Dor central pós-AVC

dor central afecta cerca de 12% dos casos pós-AVC e é uma forma de dor neuropática que resulta de uma lesão primária ou uma disfunção do sistema nervoso central após o AVC.
É descrita pelas pessoas como uma sensação de queimadura geladador latejante e com “vida própria”, sendo que se exacerba face a situações de stress físico ou emocional. Algumas pessoas tem a sensação de formigueiro e dormências nas áreas de dor.
Este tipo de dor poderá surgir logo após o AVC ou meses mais tarde e ocorre normalmente no hemicorpo mais afectado, sendo a sua localização variável de caso para caso.

Dor vs. Espasticidade

A dor encontra-se também relacionada com a presença de espasticidade, pelo aumento do tónus muscular, que pode dificultar a mobilização das partes do corpo afectadas. Para além disso a espasticidade provoca uma tensão e contração anormal dos músculos, podendo causar espasmos dolorosos.
É por isso fundamental o tratamento da espasticidade, a fim de evitar o surgimento de contraturas, a diminuição/impossibilidade da mobilidade dos membros afectados e o surgimento de dor associada a estas alterações.

Outras condições dolorosas

Como outras condições dolorosas podemos mencionar a dor nas mãos associada ao edema presente, sendo que este tipo de dor surge normalmente nos casos em que existe uma diminuição ou incapacidade para mover a mão.
dor de cabeça poderá estar presente, podendo surgir associada ao stress, depressão, dificuldade em dormir ou ser provocada por um efeito secundário da medicação. É por isso importante nestes casos informar o seu médico.

Tratamento

A dor pode persistir por um longo período de tempo após o AVC, influenciando o bem-estar da pessoa, sendo por isso importante o seu tratamento.
  • Tratamento Farmacológico: contacte o seu médico para que este possa ajudar na prescrição de medicamentos adequados à sintomatologia dolorosa.
  • Tratamento Não-Farmacológico: a fisioterapia constitui uma das abordagens que tem efeitos benéficos e eficazes no tratamento da dor e promoção do bem-estar.